Vou até o barranco
e arranco
um pouco de argila.
Tento fazer um gorila, mas não consigo.
Faço um pescador que lança suas redes ao céu.
Ele pega algumas nuvens que logo se dissipam.
Espera a noite chegar.
Lança sua rede.
Pega algumas estrelas.
O céu ficou triste. Logo chove.
O argila amolece, o pescador se desfaz.
As estrelas brilham livres.
Aparece a lua.
Conversamos.
Ela me conta alguns segredos.
Segredos são segredos,disse a lua.
5 de ago. de 2008
Segredos
Assuntos:
* Marcelo Valle,
poesia
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5 comentários:
Porra ninguém comenta...acho que vou escrever sobre bichinhos, florzinhas e livrinhos...
Zenti! Que nervosinho! Quem manda não ser fofo? Escreva o depoimento que você ficou devendo que eu prometo que comento. hahahah
E mais: vou começar me rebelando contra a sua afetação. Que história é essa de desdenhar dos bichinhos, dos livros e das flores dos outros? Humpf!
OS vermes nunca se rebelam. So se calam, meu bem ;)
Nao eh fofo, mas quer bancar o carente, eh? hahahaha
Palpitando: Pois é, rapaz - nada de desdenhar bichinhos & outras coisas mais. mas vale o que está escrito, né?, mesmo quando o céu fica triste e logo chove. Mudado de assunto: Como está o próximo sábado de vocês? Estou com uma Samanaú (cachaça de Caicó) separada para vocês. Mas nos dois sabádos seguintes estarei - mais uma vez - em Natal. O convite continua de pé, claro. Um abraço.
CARACAAAAA, QUE FODAAA. MUITO BOM. QUANDO EU CRESCER QUERO ESCREVER COISAS ASSIM.
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