21 de set. de 2008

O sobe e desce

A intensidade da vida é algo que me fascina. Sigo os dias sempre numa gangorra. Às vezes fico lá no alto, olhando tudo, mirando o verde e o caos de longe. Outra estou no meio de tudo, tento me livrar do peso e subo de novo. Hoje com pouco mais de 25 anos já me sinto vivida, imatura, mas vivida. Busco a independência do corpo, da alma. Busco a subida, o alto astral, a vida leve. Busco a sabedoria que os anos oferecem em conta gotas, e alguns momentos em uma avalanche. Dosar, respirar, se esticar. Esticar a vida para ser vivida intensamente, e na medida.

6 comentários:

A digestora metanóica disse...

Quando era criança, gostava de me manter no chão e sacanear o coleguinha, deixando o pobre preso no alto.

Confesso que hoje prefiro a parte do "mirar o verde e o caos de longe". Levinha, levinha, só no alto...

Gardênia Vargas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gardênia Vargas disse...

É, criança é sádica, né? risos!
Mas a gente cresce e vê que o melhor é ficar de longe, olhando... admirando :o)

A digestora metanóica disse...

Isso! Sádica!

Ah, eu era maior e mais forte, batia nos meninos. Era difícil controlar o impulso de maltratar os fracos. hahahaha

Gugu disse...

Há também os que saltam da gangorra repentinamente, só pra ver o outro cair. Tem gente que não sabe brincar...

Gabriel Cavalcanti da Fonseca disse...

Entendo essa sensação de gangorra. É boa, na verdade, se você parar pra pensar. Até que é um dos brinquedos legais do parquinho. O cruel é quando a sensação é de escorrega..

Beijos.

p.s. - E antes que alguém complete malandramente: o melhor brinquedo é o trepa-trepa. (rs. Não resisti)